A Constelação Familiar Sistêmica funciona como uma “desatadora de nós e emaranhamentos” criados em algum momento de nosso sistema familiar. Ou seja, situações que aconteceram com nossos ancestrais e são origem de padrões de comportamentos e sentimentos que carregamos hoje. Na grande maioria das vezes não fazemos ideia de tais situações e passamos a vida sem entender o porquê de sofrermos tanto nas mais variadas áreas da vida.

Uma ferramenta de abordagem sistêmica nas terapias, que muito contribui para um melhor entendimento das nossas dores e sofrimentos. Através desta técnica, percebemos que muitas das nossas dificuldades vem de lealdades e padrões de comportamento do relacionamento familiar do nosso sistema, e a influência desse campo sistêmico é muito maior do que podemos imaginar. As memórias de situações vividas por nossos ancestrais ficam registradas na chamada consciência coletiva. A partir dela temos a referência de como devemos “funcionar ou nos comportar na vida”, e junto vem as “boas e as más referências”, e somos tomados por essa força sem que tenhamos consciência.

A constelação é um método ou um modelo contemporâneo de auxílio às terapias e é norteada e embasada na junção de várias correntes que estudam os comportamentos humanos e junto com a fenomenologia se dá o trabalho terapêutico das constelações.

Bert Hellinger, filósofo e professor alemão, é considerado o pai das constelações familiares. Ele nos deixou um legado no que se refere às relações humanas, onde descreve a existência de leis universais inconscientes que regem todos os relacionamentos, as quais denominou como “as leis ou ordens do amor”. São elas: o pertencimento, o equilíbrio entre o dar e receber e a hierarquia. Quando uma destas leis é transgredida, acontecem os conflitos que geram os emaranhamentos sistêmicos, e é ali onde atuam as constelações familiares.

Quando se abre ou se inicia um movimento de constelação, acontece um campo de energia que é explicado pela física quântica: ela afirma que tudo é energia e tudo é vibração, ou seja, tudo que pensamos e sentimos fica registrado neste campo energético. Isso explica o que acontece dentro de um trabalho de constelação, onde o campo mórfico (“campo de informação das memórias emocionais do inconsciente coletivo”, descrito pelo biólogo Rupert Sheldrake) é acessado pelos representantes, atuando onde foi instalado o impacto emocional que está causando a dificuldade na vida do cliente. Assim, é possível ressignificar, através de palavras, aquela determinada situação conflitante que atua na vida da pessoa.

Esta técnica pode ser feita individual ou em grupo. Quando individual pode ser feito com bonecos, ou qualquer objeto representativo, âncoras de solo ou de mesa e até quadros mentais. Quando feita em grupo são utilizadas pessoas como representantes de membros e situações do sistema familiar. Esses representantes são tomados pela força da energia do campo energético de memórias do sistema do cliente.

Hoje a constelação familiar tem auxiliado muito nas terapias por ser breve e de grande alcance sistêmico. Existe muito ainda a ser elucidado por esta maravilhosa abordagem uma vez que seu contexto de essência está pautado em um processo contínuo de evolução.

Neste sentido, a Constelação Familiar Sistêmica pode atuar em áreas como relacionamento afetivo, família, amizades, profissional, financeiro, doenças.

Aqui no Instituto Remtra, trabalhamos com Constelação em Grupo, Constelação com Bonecos e com Bonecos na Água.